domingo, 6 de novembro de 2011







veio vindo como vinha vindo o som do mar


chegou como chegaria qualquer palavra
dita ao meio-dia:chegou como
como se chega normalmente:

os estalidos nem eram tão personalíssimos.
“ele está na Realidade Paralela.”

Ele era eu, i didn’t have any douts

Pensei em Bomb, pensei em
Why i’m not a painter,
coisas que me levavam a outros lugares- nem isso.

Soava ainda pouco paralelo.
a realidade há volta pouco paralela,
em frente ao mar do Arpoador,
o sol tomando fôlego para submergir.

Por que eu? como verniz de coisa inevitável,
veio. Foi depois do beijo, quase caímos tontos,
talvez tenha a ver com amor.

a estampa do halterofilista estilizado
também acenava, mesmo a alma definida,
na camiseta branca do
rapaz .

Foi logo antes de ter pensado em força.
Sincronicity, diria The Police.
Ou Jung.

talvez tenha a ver com amor.

“Devo alertar a moça da lavanderia
estando em algum bolso,
exigirei devolução.”

em frente ao verde,
debaixo do azul, ao lado do rosa vespertino,
sigo , por enquanto,
transversal,
mas na direção certa:espero.

Talvez seja só uma questão do modo certo
de olhar. Abrir o olho. Deixar a luz entrar.
Como se fosse por uma simples janela.

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